Alab ng Lahi Uma Exploração Visual das Origens Filhas do Céu e da Terra!

blog 2024-12-10 0Browse 0
Alab ng Lahi Uma Exploração Visual das Origens Filhas do Céu e da Terra!

No coração vibrante de uma Filipinas pré-colonial, onde as ondas do Oceano Pacífico se encontravam com as montanhas verdejantes, florescia uma cultura rica em tradição oral, artesanato intrincado e crenças ancestrais profundamente enraizadas. É neste cenário que encontramos o trabalho de Haliya, uma artista visionária cujo nome ecoa através dos séculos. Embora pouco se saiba sobre sua vida, seu legado reside em “Alab ng Lahi” (“O Fogo da Raça”), um objeto cerâmico monumental que transcende o mero artesanato para se tornar um portal para a alma de uma nação em ascensão.

“Alab ng Lahi,” exibido hoje no Museu Nacional das Filipinas, é mais do que apenas um vaso; é uma narrativa esculpida em argila. Sua superfície curva e elegante abriga uma rica tapeçaria de figuras humanas e animais estilizados, interligados por padrões geométricos complexos que lembram as constelações noturnas. A cerâmica, queimada a altas temperaturas, exibe tons terrosos vibrantes – vermelhos como o sangue da terra, amarelos como o sol nascente, pretos como a noite sem lua e brancos como a espuma do mar.

A composição da peça é rica em simbolismo. No centro, destaca-se uma figura feminina majestosa, possivelmente representando a deusa ancestral Bathala. Seus braços estendidos abrangem um grupo de figuras menores, que podem representar diferentes clãs ou tribos filipinas. Entre eles, encontramos figuras de guerreiros com lanças e escudos, mulheres carregando cestos de arroz, agricultores cultivando terras férteis, e músicos tocando instrumentos tradicionais.

Elementos Simbólicos Interpretação
Figura feminina central A deusa ancestral Bathala, símbolo da fertilidade, criatividade e sabedoria.
Guerreiros com armas Força, coragem e proteção do clã.
Mulheres com cestos de arroz Abundância, trabalho árduo e sustento da comunidade.
Agricultores cultivando a terra Conexão com a natureza, ciclos agrícolas e prosperidade.
Músicos tocando instrumentos tradicionais Celebração, música como linguagem universal e união do povo.

A presença de animais estilizados – pássaros em voo, peixes nadando em águas turbulentas, lagartos escalando troncos de árvores – sugere uma profunda conexão com a natureza que permeava o cotidiano das comunidades filipinas. Eles simbolizavam forças espirituais, guardiões da terra e mensageiros entre o mundo físico e o espiritual.

“Alab ng Lahi”: Uma Janela para a Alma Filipina

Observando “Alab ng Lahi,” somos transportados para uma época em que a vida era uma dança constante entre o divino e o terreno. A cerâmica, com sua linguagem visual rica e simbólica, revela um povo profundamente conectado à sua terra, aos seus ancestrais e às forças espirituais que moldavam seu destino.

A peça transcende as barreiras do tempo, convidando-nos a refletir sobre a resiliência humana, a beleza da diversidade cultural e o poder da arte como veículo de memória e expressão. Através dos olhos de Haliya, podemos vislumbrar a alma vibrante da Filipinas pré-colonial:

  • Uma sociedade onde a comunidade era valorizada acima do indivíduo,
  • Onde a natureza era reverenciada como mãe nutriz,
  • Onde a espiritualidade permeava todos os aspectos da vida cotidiana.

A Importância de Preservar o Passado:

“Alab ng Lahi” é mais do que um artefato arqueológico; é uma joia da história filipina que exige cuidado e atenção. Sua preservação garante que as gerações futuras possam conectar-se com suas raízes ancestrais, compreender a evolução cultural de sua nação e apreciar a beleza única da arte filipina.

Ao admirar esta obra-prima da cerâmica pré-colonial, devemos lembrar que ela é apenas um fragmento de uma cultura rica e complexa que aguarda por ser descoberta. É nosso dever como apreciadores de arte e guardiões do patrimônio cultural garantir que a história de Haliya e de sua “Alab ng Lahi” continue a ecoar através dos séculos.

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